10 novembro 2012

Fotografias, sorrisos e um buraco.




Há dias em que mexo e remexo em pasta antiga do meu computador com a desculpa de deixar organizadas. Elas sempre estão organizadas, mas eu digo isso pra mim mesma pra poder ficar olhando as fotos sem me sentir vulnerável. Olho e seguro as lágrimas e engolindo a seco a dor, a angustia e a pior das sensações: eu devia ter aproveitado mais, eu devia ter te amado mais, eu devia ter demonstrado isso. Como a vida pode juntar e afastar as pessoas em frações de segundos. Basta fechar os olhos e puff! Nada será como era ontem e amanhã provavelmente será pior sem algumas pessoas que você faria qualquer coisa pra poder abraçar.
Algumas você já nem sente por perto, não se lembra do som da voz e nem lembra mais a sensação de estar ao lado. Sempre quis principalmente o amadurecimento, mas, jamais queria que essa mudança levasse algumas pessoas embora.
A dor bate e não é de leve, a saudade pega e é de jeito. Pego o celular, abro as redes sociais com a imensa vontade de dizer que sinto a sua falta, mas, no fundo sei que nada do que seja feito e dito voltará a ser como antes. Dói perceber que existem vários caminhos e que mesmo existindo amor único entre ambas as partes, se for pra ir embora a pessoa irá...
Enfim, sempre fui amante da fotografia e hoje percebo o porquê. Porque agora é a única coisa que me resta... Lágrimas, saudade, uma vontade de abraçar, o quanto o amor por alguém pode deixar o sorriso lindo gravado em uma imagem e o buraco que fica quando tudo que você quer é poder estar naquele lugar, naquele momento, com aquela pessoa.

São 03:34 da manhã, me dei aquela desculpa e revirei as minhas fotos novamente. Chorei , me permiti sentir saudade, me permiti entregar me a nostalgia. Se sentir a minha falta olhe as nossas fotos que estarei aqui do outro lado lembrando seu sorriso. Sinto sua falta, eu te amo e sempre vou amar.

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