16 novembro 2011

Vem cá, pequena.


Os olhos ainda cheios d’água me fazem lembrar o sonho de morar na beira da praia, ouvir o mar ao acordar, olhar o céu antes de dormir. Os pensamentos vem e voltam, como uma balança de criança, falando em criança, lembra dos sonhos de um dia casar? Pois é, agora tudo parece acabado, os sonhos, as esperanças, o amor.

E por um instante eu imaginei você aqui, comigo, me fazendo carinho até eu conseguir dormir. Sonhar com você e acordar do seu lado, ah como eu queria voltar no tempo, fazer tudo para você voltar, deixar tudo como você gosta só para você nunca fugir, de mim, do meu amor.

Mas o tempo nem a distância estavam a nosso favor. E então, o vento começou a levar, tudo, e sem querer, sobrou só os sonhos. Mas sua pequena tá firme e forte, ela tá aguentando,tem dias que ela sente uma dor danada, mas passa, ela pensa em outras coisas, ela pensa até em você, mas ela não fica mal.
Quando chora é de saudade, não de tristeza, se pudesse sua pequena tiraria forças do próprio tamanho, que não é muito só pra poder te ter aqui, de novo. Talvez em pensamento, mas ainda assim, aqui.

Juro que o tamanho dela esconde muita coisa: dores, amores, pensamentos. Mas nada disso impede ela de sorrir, afinal, se o destino é realmente bom, ele não vai te deixar escapar, talvez a nossa hora não seja agora, mas aguarde, a nossa hora vai chegar.
“Texto dedicado para alguém que fez tudo parecer tão bom, que nunca iria ter fim.”
Créditos 

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